A maior implicação de tirar a veia safena é não tê-la caso seja necessária no futuro para substituir alguma artéria entupida (ponte de safena) e restabelecer a circulação sanguínea. Por esse motivo, alguns especialistas em cirurgia vascular buscam tratar as varizes de forma que seja possível preservar esse vaso. Mas nem sempre isso é viável. Nas situações em que o aspecto da veia safena é tortuoso e seu diâmetro já tenha sido muito alterado em função da dilatação das paredes e devido ao acúmulo de sangue, a única solução é removê-la. Até porque, nessas condições, a veia safena nem poderia ser usada como substituta de alguma artéria.
A remoção da veia safena não prejudica em nada a circulação sanguínea da perna. É preciso lembrar que, se a orientação do médico é retirá-la, é porque ela já não desempenha sua função e o organismo, de certa forma, se habituou a funcionar sem ela. Sem a veia doente sobrecarregando o corpo, a tendência é de que, inclusive, o funcionamento do organismo melhore, considerando que o fluxo do sangue será assumido por veias saudáveis na ausência da veia safena.
Assim, sintomas como dor, cansaço e inchaço nas pernas também devem ser solucionados com a cirurgia. Mas, mesmo estando livre desses incômodos, é preciso que o paciente seja cuidadoso, pois a extração da veia não é uma garantia de que se estará livre das varizes para sempre. Sem os cuidados corretos relacionados à prevenção, as varizes podem voltar a se formar e afetar outros vasos das pernas. Por isso, todas as recomendações médicas precisam ser devidamente atendidas.